Enzimas são proteínas moleculares que catalisam reações químicas sobre certas condições (pH e temperatura), fazendo uma reação química, a qual é energeticamente possível. As enzimas podem ser classificadas em:
- Endógenas: produzidas pelo próprio animal, em diferentes partes do trato digestivo, em quantidades variáveis de acordo com a idade e espécie animal;
- Exógenas: Suplementada ou a partir do alimento. As suplementadas têm duas origens, bacterianas ou fúngicas. Não deixam resíduos nas fezes ou urina, não tem período de carência, são bem aceitas pelos consumidores.
Benefícios:
- Melhora utilização dos nutrientes, reduzindo os efeitos negativos dos fatores antinutricionais;
- Possibilita aumentar a inclusão de certos ingredientes, sem causar problemas;
- Reduz umidade das fezes;
- Melhora a saúde, especialmente saúde digestiva e bem estar animal. Modula a microbiota e morfologia intestinal;
- Melhora ganho de peso, conversão alimentar e uniformidade;
- Reduz poluição ambiental pela excreção de nutrientes indigestíveis.
A resposta dos animais a suplementação pode ser variável e nem sempre é fácil de predizer, um número de fatores deve ser levado em conta para maximizar a efetividade:
- Espécie, idade e estagio de produção;
- Estabilidade durante armazenamento;
- Resistência aos processos, temperatura e pressão;
- Cada enzima tem um pH ótimo de atividade;
- Resistência a proteases endógenas e exógenas;
- Altamente substrato específicas; agem por contato; dose; flutuações de pH no trato gastro intestinal.
Fatores para considerar para selecionar uma enzima para máxima efetividade:
- Conceito chave-fechadura, substrato, pH e solubilidade;
- Matérias primas utilizadas;
- Tempo de retenção na parte proximal do intestino e quantidade de substrato;
- Dose – de maneira geral quanto mais alta a dose maior o efeito.